O que Publicam os Principais Jornais do País, nesta quinta-feira (Radiobras)
Manchete: Governo cria nova taxa para frear especulação com dólar
Moeda registra alta de 1,3%, a maior num dia nos últimos nove meses
Para evitar o derretimento do dólar, o governo criou ontem uma espécie de pedágio. A partir de agora, os bancos estarão sujeitos a uma taxação de 1 % - podendo chegar a 25% - de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre a diferença entre as compras e as vendas no mercado futuro de câmbio. Calcula-se que hoje há U5$ 25 bilhões a mais em operações que apostam em queda do dólar no mercado. Pela manhã, a cotação chegou a subir 2,21%, mas, no fim do dia, o valor já estava em R$ 1,557, com alta de 1,3%, a maior num dia desde outubro de 2010. (Págs. 1, 21 e 22 e editorial "Medidas no câmbio são paliativas")
Negócios & Cia
Comércio e indústria têm visões diferentes sobre dólar baixo. Prejudica fábricas, mas ajuda consumo. (Págs. 1 e Flávia Oliveira, 24 e 25)
Míriam Leitão
As medidas podem conter o excesso de especulação, mas o problema cambial é maior e muito difícil de resolver. (Págs. 1 e 22)
Nos EUA, o tempo está acabando
Em mais um dia de corrida contra o relógio, os republicanos adiaram para hoje a votação de uma proposta para cortar gastos públicos e conter o déficit. Os Estados Unidos lutam para elevar o teto do endividamento no Congresso até o dia 2 de agosto para que não entrem em moratória. O presidente Obama não quer aumentar o limite por decreto. (Págs. 1 e 23)
Copa 2014 dribla sexta-feira 13
Por superstição, abertura é antecipada para a quinta
A Copa do Mundo do Brasil vai romper uma tradição dos últimos três Mundiais: não começará numa sexta-feira. A razão é a superstição. Para driblar o azar da sexta-feira, dia 13 de junho de 2014, o jogo de abertura, com a presença da seleção brasileira, e possivelmente no novo estádio de São Paulo, foi antecipado para o dia 12, uma quinta-feira. O anúncio foi feito ontem pelo presidente da Fila, Joseph Blatter, na Marina da Glória, local do sorteio dos grupos das eliminatórias no sábado. (Págs. 1 e Caderno Esportes )
Para Noruega, extrema-direita é legítima
O premier da Noruega, Jens Stoltenberg, disse que visões da extrema-direita são legítimas, mas condenou o uso da violência. Ideias do atirador ganharam respaldo de um ex-ministro italiano e de extremistas na Europa. (Págs. 1 e 29)
Até delegado federal era de milícia no Rio
Entre os 14 presos de urna quadrilha de milicianos que atuava há 13 anos em Jacarepaguá, estão um delegado federal, um inspetor, um PM, dois militares da Aeronáutica e um assessor parlamentar. Eles cobravam taxa até sobre água. (Págs. 1 e 12)
Crack é causa de violência maior no NE
O aumento da violência no país, especialmente no Nordeste, está ligado ao consumo de crack, mas o governo ainda não concluiu um plano, prometido na campanha eleitoral, para enfrentar o drama. (Págs. 1 e 3)
Férias complexas
Associações de juízes reagiram à proposta do presidente do STF, Cezar Peluso, de reduzir as férias de 60 dias da categoria. Os juízes a1egam que usam as férias para estudar processos complexos e que se trata de uma questão de saúde. (Págs. 1 e 4)
Mais um diretor do Dnit perde o cargo, o 20º demitido na crise (Págs. 1 e 10)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Governo age e dólar tem maior alta em um ano
Contra especulação, haverá 1% de IOF em operações que elevem exposição em derivativos acima de US$ 10 milhões
O governo anunciou ontem medidas para inibir a especulação com o dólar. As operações ficarão mais caras, pois quem fechar novos negócios com derivativos e elevar sua posição acima de US$ 10 milhões recolherá 1 % de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
O primeiro efeito do pacote foi conter a queda da moeda americana, que teve alta de 1,3% - a maior em um ano - e atingiu R$ 1,557. (Págs. 1 e Poder A4)
Vinícius Torres Freire
Fazenda usa bomba atômica (Págs. 1 e Mercado B4)
Nota boa de aluno vai definir bônus na rede municipal
A partir de 2012, o desempenho dos alunos em matemática e português também será critério para bônus dos professores do ensino fundamental da cidade de SP. Hoje, vale só a assiduidade.
Regina de Assis, doutora em educação pela Universidade de Columbia, criticou a medida. "Ficam com essas falácias", disse. (Págs. 1 e Cotidiano C8)
'Histeria' sobre terrenos acabará, diz secretário
O secretário Marcos Cintra (Desenvolvimento) disse, em entrevista à Folha, que o repasse de terrenos da Prefeitura de São Paulo a construtoras em troca de creches começará em dois meses. O plano é criticado pela vizinhança. Para Cintra, "a quase histeria" acabará quando o projeto for conhecido. (Págs. 1 e Cotidiano C4)
Mercado já vê possibilidade de calote dos EUA
A cinco dias de vencer o prazo para elevar o limite da dívida dos EUA, a mídia faz análises catastrofistas e os mercados já veem a possibilidade de calote. Se o Congresso não ampliar o limite, o governo terá de escolher entre dar calote em credores externos, não pagar aposentados ou cortar repasses aos Estados. (Págs. 1 e Mundo A12)
Noruega não encontra ligação de atirador com grupo terrorista (Págs. 1 e Mundo A16)
Editorias
Leia "Promessas verdes", sobre o descumprimento da lei ambiental da cidade de São Paulo, e "A esfinge peruana", acerca do novo governo do Peru. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Governo faz sua maior intervenção no câmbio e ameaça ir mais longe
Pacote para o mercado futuro vai taxar e controlar apostas na valorização do real
Em sua mais agressiva ação contra a alta do real, o governo decidiu controlar as apostas na queda do dólar no mercado futuro - que ontem atingiram US$ 22,8 bilhões, quase todas feitas por estrangeiros - e acenou com novas medidas. Haverá cobrança de 1% de IOF para quem apostar mais de US$ 10 milhões no real, e operações com derivativos fora da bolsa terão de ser registradas. O ex-presidente do Banco Central Gustavo Loyola aponta "desespero". "Isso tende a reduzir a liquidez aqui e aumentar no exterior.” Já para Alexandre Tombini (BC), "a economia sai mais forte". O dólar subiu 1,5% e fechou a R$ 1,559, após cinco dias de queda. (Págs. 1 e Economia B1 e B3 a B5)
Maioria dos brasileiros é contra união gay, diz Ibope
Pesquisa feita pelo Ibope Inteligência revela que 55% dos brasileiros são contrários à decisão do Supremo Tribunal Federal que autoriza união estável entre pessoas do mesmo sexo, informa José Roberto de Toledo. Mas o tema divide a população: 52% das mulheres são a favor enquanto 63% dos homens são contra. Foram ouvidas 2 mil pessoas e as opiniões variam muito em função da religião, idade e escolaridade. (Págs. 1 e Vida A16)
Londres exclui diplomatas líbios e chama rebeldes
A chancelaria britânica ordenou ontem a imediata expulsão de todo corpo diplomático do regime da Líbia que ainda permanecia na Grã-bretanha. A embaixada que representava a ditadura de Muamar Kadafi Será ocupada por um emissário do Conselho Nacional de Transição, que congrega as várias facções da oposição líbia. Londres desbloqueou US$ 150 milhões - acumulados por Kadafi em bancos britânicos - para repassá-los aos insurgentes. (Págs. 1 e Internacional A12)
Carvalho diz que fazer prévias no PT para 2012 seria 'desastre'
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse que "seria um desastre" o PT fazer prévias para a escolha do candidato à Prefeitura de São Paulo. Carvalho cobrou "maturidade política" do PT no momento em que o partido começa a debater as alianças para 2012. (Págs. 1 e Nacional A4)
Tema era Copa; Blatter só fala de corrupção (Págs. 1 e Esportes E1)
Brasileiro é insatisfeito com carro, diz pesquisa (Págs. 1 e Economia B19)
Eugênio Bucci
O desvio de informações
Os sites do Ministério dos Transportes e do Dnit não trazem uma única linha sobre os processos que realmente interessam ao público. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Notas & Informações
A visita de Cristina
O comércio, principal fonte de controvérsias entre Brasil e Argentina, está fora da pauta. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Brasil puxa o freio do dólar
O Governo vai cobrar pedágio de quem apostar na valorização do real. Após decisão, moeda americana reage e tem a maior alta do ano. No mundo, cresce o medo de um calote dos EUA
Em meio a um conturbado cenário internacional, com a Europa em crise e os Estados Unidos à beira do abismo, o governo brasileiro decidiu cobrar taxa que pode ir de 1% a 25% nas operações com dólar nos mercados futuros. O objetivo é conter a especulação e evitar que uma possível queda da moeda americana abaixo de R$ 1,50 leve a indústria nacional a sucumbir diante dos importados. O efeito da taxação foi imediato: o dólar interrompeu o ciclo de quedas, chegou a subir 2,21% durante o pregão e fechou o dia em alta de 1,50%, a R$ 1,559. (Págs. 1 e 12 a 15)
Enquanto isso, consumidor faz a festa
Viagens internacionais, compra de eletrônicos, vinhos, bons queijos e cosméticos importados... Enquanto o governo brasileiro toma duras medidas para evitar a supervalorização do real, os consumidores torcem para que o dólar fique ainda mais barato. Muitos deles ignoram que a elevação da moeda nacional pode levar à quebra da indústria, provocar desemprego em massa e mergulhar o país numa crise. Ainda mais se tudo sair errado nas negociações de Obama com os republicanos e os EUA derem um calote no mundo. O Brasil é o quarto maior credor do Tio Sam. (Págs. 1 e 12 a 15)
Matrículas na UnB estão na mira da promotoria
O Ministério Público desconfia da validade dos certificados de ensino médio apresentados por alunos com menos de 18 anos que passaram no vestibular. Os estudantes podem perder a vaga na instituição. (Págs. 1 e 37)
Planos de saúde: Novos prazos para a portabilidade
A ANS reduz de dois para um ano o tempo mínimo de permanência na seguradora. O consumidor também terá quatro meses para a mudança. Desde 2009, apenas 1,3 mil pessoas utilizaram o benefício.(Págs. 1 e 18)
Direitos dos idosos: Mais vigilância contra agressões
Nova lei obriga hospitais públicos e privados a informarem às autoridades sanitárias os casos de violência física ou psicológica atendidos. A eficácia da medida divide opinião de especialistas. (Págs. 1 e 10)
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Valor Econômico
Manchete: CMN assume batalha cambial
Com uma medida provisória e um decreto o governo promoveu ontem uma reviravolta no mercado de derivativos de câmbio. A MP 539 teve três grandes objetivos, segundo o secretário Executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa: dar todos os poderes ao Conselho Monetário Nacional (CMN) para regular o mercado de derivativos cambiais no país, exigir que os contratos de balcão sejam registrados nas câmaras de compensação (BM&FBovespa e Cetip) para ter validade jurídica e tributar com IOF, que pode chegar a 25%, a variação das posições vendidas em moeda estrangeira das empresas, bancos e fundos. O decreto fixou a alíquota do IOF ontem em 1%.
Publicados no Diário Oficial cinco dias após a presidente Dilma Rousseff declarar que não faria intervenções na taxa de câmbio enquanto o cenário externo fosse de grandes incertezas, a MP e o decreto criaram muitas dúvidas e perplexidades nos mercados. (Págs. 1, C1 e C2)
EUA preparam plano para